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Os Direitos de um Mestre


Os Direitos de um Mestre me trouxeram alguns makyos há tona.

Os Direitos de um Mestre são as necessidades mínimas que um ser soberano requer para viver como um Mestre encarnado no planeta. Foram elaborados pelos próprios Mestres, portanto não concedidos por nenhum outro ser. Esses direitos são o reconhecimento do Mestre de que a energia está servindo-o em total graça.


A princípio, não pensei que fosse importante deixar por escrito os direitos de um Mestre. Talvez porque eu ainda concebesse um Mestre como aquele que já tem tudo que precisa (e nem precisa mesmo de nada) e, portanto, pra que ver seus direitos no papel?


Mas essa minha ideia me trouxe alguns makyos há tona:


Um Mestre é aquele que já tem tudo e não precisa de nada? Nem de ver um papel?


Eu sou assim?


Não...


Então, eu não sou realmente uma Mestra?!


Quantos conceitos velhos eu ainda escondia debaixo do tapete!


Quando li e senti os Direitos de um Mestre, o que mais tem me tocado é:


~Eu Estou Relaxada Finalmente.


No Shoud em que Adamus começou a falar sobre os Direitos de um Mestre, ele nos convidou a respirar profundamente quando mencionava esse direito.


A grande maioria dos Shaumbra não conseguia respirar fundo e relaxar! Havia certa tensão no ar ainda.


É assim que eu percebi como eu também opero na grande maioria das vezes.


Talvez seja por causa dessa “cola grudenta” da consciência de massa, que diz que temos que sempre estar ativos, procurar objetivos, produzir, produzir, produzir...


Mas eu já escolhi há um bom tempo não seguir mais essa manada.


Me sinto aliviada por não estar mais nesse ciclo vicioso de trabalho ou de ter que cumprir as agendas de uma família ou um relacionamento "normal".


Mas ainda há alguns velhos resquícios que impedem que eu me sinta relaxada.


Pensei que eu já estivesse me sentido segura.


Pensei que eu já estivesse lidando soberanamente com o meu corpo.


Pensei que eu já estivesse perdido o medo da morte.


Na verdade, nada disso foi completamente vivenciado por mim, porque eu ainda não me sentia relaxada.


Meu lado humano se expressa, na grande maioria de vezes, de uma forma muito tensa, confesso.


Mas por quê? Pra que isso me serve ainda?


Eu me percebo nesse piloto automático, nessa identidade que não se ajusta mais em mim.


Respiro fundo...


Tá ainda tenso aqui dentro.


Respiro... Mas, agora, sem me exigir algum resultado.


Sim, Eu Estou Relaxada Finalmente!


Apenas escolho sempre me lembrar e viver isso.



(Aline Bitencourt)

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