Deus?
“Deus” está cada vez mais cheio de regras, casto e vingativo. E, ao mesmo tempo, inatingível. E eis que surgem “mensageiros” que, supostamente, têm algum tipo de “credencial divina” para fazer a ponte divino-humano. Verdadeiros “atravessadores” dessa negociação entre outros humanos, pecadores e insignificantes, e o "Todo Poderoso". E há até quem pague com a própria vida para chegar a “Ele”.
Como dizem que é arriscado não acreditar nesse “Deus”! Torna-se marginalizado quem não o aceita nas formas disponíveis no mercado. Afinal, “Ele” foi fabricado justamente para que a gente não precisasse assumir a responsabilidade pela nossa própria vida. E a grande maioria ainda prefere consumir esse "pacote pronto", aceitando até atitudes abomináveis, mas tudo em “Seu nome”. E saem por aí como ovelhinhas, ora alegres ora angustiadas, que não assumem os próprios desejos e paixões para não se perderem do resto do rebanho.
(Luiz Henrique)