Apenas É
Imaginava que havia algo a exterminar. O alvo era sempre um vilão que eu precisava destruir. E esse vilão era sempre o mesmo: eu. E só depois de muito, muito tempo nesse emocionante carrossel eu atingiria o círculo essencial.
Agora, estou aqui curtindo ser o ator do espetáculo, palhaço do circo. O Mestre bobo da corte. Rindo de toda a grande ilusão que é essa vida '3D'. Protagonista e coadjuvante da minha vida. Fazendo parte de um elenco, singular e plural, onde todos são Estrelas. Minha vida se mistura a tantas outras vidas, minha, sua, nossas... Mas, ao invés de me prender nas velhas malhas, eu me descubro o Criador de mim mesmo.
Somos o Todo que 'faltava' para nos descobrirmos Únicos e Soberanamente Completos.
Não é mais sobre falta...
Apenas É!
(Luiz Henrique)